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Mais uma vez o Maestro picoense Antero Ávila foi notícia

 

Prof. Antero Ávila - D.I. 2013.12.15

Na edição do último domingo, o matutino angrense Diário Insular traz à estampa um interessante trabalho jornalístico com o nosso ilustre conterrâneo Professor Antero Orlando Pereira Ávila e à qual nos vamos reportar com a devida vénia.

É sempre importante referir que, nascido numa família sempre integrada no ambiente filarmónico e musical – seu avô Pereira marcou à época na Capela da Matriz de São Roque – teve desde cedo aulas de música, como ele próprio refere, mesmo antes de saber ler e escrever já tinha aulas particulares de piano e solfejo.

Foi aluno de tenra idade da saudosa Dª. Josefina C. Castro.

Não é a primeira vez, que aqui trago algumas notas despretensiosas sobre tão insigne figura da música açoriana, assim reconhecido meritoriamente em diversos areópagos da sublime arte.

“Começou a tocar clarinete e, mais tarde, bombardino na velhinha (fundada em 1880) Filarmónica União Artista de São Roque, onde assumiu a batuta de maestro quando tinha apenas 14 anos de idade, mantendo-se nessas funções até aos 16 anos altura em que se mudou para a Terceira para prosseguir os estudos no ensino secundário e no conservatório Regional de Angra do Heroísmo.”

Orquestra de Sopros da Ilha da Terceira

É justo referirmos que aquando duma atuação na Semana dos Baleeiros da União Artista, o Prof. Ruben Rodrigues dedicou – lhe então um interessante e elogioso artigo, no desaparecido diário faialense “O Telégrafo”.

“Exerceu em Angra as funções de professor de flauta de bisel e de formação musical até à altura de prosseguir estudos no Conservatório Nacional de Lisboa e na Escola Superior de Música de Lisboa, onde completou a licenciatura em Composição.”

Há anos a viver na Terceira, “para além de exercer as funções de professor de música nas áreas de Análise e Técnicas de Composição, História da Música e Acústica no Conservatório Regional de Angra do Heroísmo e, posteriormente, na Escola de Ensino Artístico Tomás de Borba, tem também participado como executante em formações musicais de diferentes géneros como rock, jazz ou clássica.”

Também na composição é reconhecida a sua versatilidade já que “tem-se destacado como compositor de música clássica, sacra e para filarmónicas, sendo o autor da banda sonora do filme O Homem com a Câmara de Filmar, realizado por Dziga Vertov. Embora reconheça que há limitações para quem pretende compor nos Açores, assegura que não quer deixar as ilhas que são uma fonte importante como fonte de inspiração.”

De acordo com o amigo Antero, ”o interesse dos açorianos pela música tem a ver com a tradição uma vez que é frequente haver pelo menos um músico na família.”

Antero Ávila, apresentando o CD da União Artista, em Agosto de 2005, no 125 Aniversário.

Mas meus caros leitores, não são tudo maravilhas, então não é que “a sua obra de composição para filarmónicas tem sido executada sobretudo por formações do continente, embora haja algumas nos Açores que têm no seu reportório algumas marchas da sua autoria”…

Sabemos que num dos Encontros de Filarmónicas realizados anualmente no verão pela edilidade de São Roque, foi interpretada uma marcha da sua autoria e que ele teve a honra de “reger”, mas é pouco, talvez a nossa ilha pudesse e devesse apreciar mais o seu trabalho de composição, integrando-o nos seus trabalhos filarmónicos.

Aqui deixo modestamente a sugestão.

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